domingo, 29 de junho de 2008

O blues de Flora

Escrevi a Flora falando da imensidão do mundo e das constelações que cabem nele, acrescentei que nós, desmesurados e efêmeros, também estamos dentro dele. Queria convencê-la da beleza das estrelas e de seu pertencer.

Flora em nada acreditava e ainda debochou da minha insensatez. Queria Canterburry com suas igrejas e contos, queria Bagdá, Alexandria e Pérsia. Queria mais que o poeta.

Foi por isso que abriu a janela e mergulhou na vastidão.